Tentando agitar um pouco o menos visitado dos meus blogs, voltando no assunto que pra mim mais rendeu. E que, possivelmente, merecia até um blog só pra isso… mas aí falta assunto para tanto, afinal só vi um Shin Chan por aí, um Ranma de vez em quando, DBZ quando mudo de canal e está na TV Globinho , não sou um gerador de assunto pra isso, ao contrário do tema desenhos e personagens, abordado no blog Personagens & Cia.
Escrevi em 2007, se não me phalha a memória, um post chamado Eres São Ferizes. Era um olhar de um fã de séries CH para o mega-organizado, gigantesco e pontocom mundo dos fãs de Anime e Mangá, os otakus e otomes – assumidos ou que rejeitem esse título.
E em 2009, alguns motivos para a ‘fericidade’ estão meio mais pra lá do que pra cá. O Cosplay Brasil sofreu diversos baques e está se desphazendo a olhos vistos, e do portal legal que era, tornou-se um simples fórum. Não tiram mais fotos em eventos. That’s a feather. Procurando pelos concorrentes, descubro que o Otaku Riders sucumbiu. O único que está na contramão dessa tendência é o Cosplayers.net, que vendeu a almdigo, se associou à MTV e está em plena atividade. Interessante, a MTV pagando de boazinha, agora?…
E outra iniciativa Dharma, digo, da Yamato (o CB começou como um site dessa empresa), também está meio baqueada, o OhaYo! parou de postar notícias – uma das últimas foi a compra da Marvel pela Disney. Mãns este jura que vai voltar!
Enfim, não é um panorama muito inspirador, mas, estou trabalhando ainda no Tinha que ser o Chaves, que passará a ser em tableless design e com um menu flutuante, que será o mesmo em todas as páginas, facilitando a navegação no site. Só que são MUITAS páginas as do T!, por isso a trabalheira do caramba.
Mas coisas importantes já foram escritas. Por exemplo, antigamente dava a impressão que o primeiro trabalho de Marcelo Gastaldi foi dublar o médico que disse à sua mãe: “Parabéns, é um menino!”… Calmaê. Agora sabemos que Gastaldi começou a ser dublador aos 15 anos de idade, na AIC São Paulo – que, entre outras peculiaridades, tinha vários estúdios simultâneos, um tradutor genial chamado Hélio Porto, e chegava a funcionar 24 horas por dia, haviam dubladores que passavam a morar nas casas vizinhas do imóvel na rua Tibério só pra trabalhar lá.
(Porca la miséria, peguei ônibus durante 8 meses naquele bairro, e o ônibus vira à esquerda pra uma praça, antes de passar na frente da BKS…)
[EDIT: Isso daria uma bela de uma história, mas o ônibus passa na rua Crasso, não na rua Tibério, antes de virar na praça Cornélia. Bom, pelo menos já sei que ônibus pegar caso algum dia eu seja ator profissional.]
Houve até o caso de um programa que foi dublado 2 horas antes de ir ao ar… Mas foi na AIC que Gastaldi adquiriu sua extrema habilidade de pegar as coisas logo de cara – e isso fazendo aquela dublagem ‘coletiva’ como a Herbert Richers fazia até os anos 90, como é reproduzida no filme Dias Melhores Virão.
Também precisamos reescrever à respeito dos boxes da Amazonas Filmes, um projeto que acaba de ser concluído, com o lançamento do Box 8. Uma coisa que já está escrita é um “quem é quem” melhor dos dubladores não-clássicos das séries, uma tarepha pela qual agradeço desde já a TV Capricórnio, que me deu umas dicas bacanas de quem eram alguns deles.
Queria muito fazer um site ponto com, como todos esses aí fizeram, mas se algum dia isso acontecer, é provável que o carro-chefe do site seja outro dos meus projetos, desses que você já conhece. E por estas bandas latino-americanas, bola pra friente, Brahill!… Ou melhor, ボラプラフレンテ、ブラジル!